segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Não é esquecendo dos menos favorecidos que se ganha uma eleição

Imagem do Google


Marina Silva não ganhou as eleições para presidente do Brasil, mas usou suas forças para mostrar que o segundo turno era possível. 

Enquanto os outros candidatos, Dilma Rousseff e José Serra, estavam brigando entre si, Marina entendeu que podia articular e argumentar mais sobre os seus planos de metas para angariar mais força popular que cresceu vertiginosamente de mês em mês. Além de ter sido a candidata que mais soube usar a tecnologia da internet 2.0 a seu favor, explorando o que as mídias sociais podem oferecer quando é bem planejada. E claro, contando sempre com um público jovem presente nesses espaços.

 De acordo com o site Comunique-se, em 29/09 deste ano, Marina Silva foi destaque nas redes sociais se comparado aos outros candidatos. “A presidenciável (...) é a candidata mais popular nas redes sociais. Apesar de aparecer em terceiro lugar nas pesquisas de intenção de votos, Marina mobiliza mais internautas que Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Plinio Arruda Sampaio (PSOL)” 

São muitas as circunstâncias que levou a eleição ao segundo turno, mas parte dela se deve aos quase 20 milhões de votos que Marina recebeu e grande popularização de José Serra em alguns estados, principalmente da região Sudeste do país.

Ontem, Marina Silva declarou através de uma convenção em São Paulo, transmitida pelo programa Fantástico, da Tv Globo, que o PV não apoiará os outros partidos em questão, o PSDB e o PT. Segundo ela, sua posição de neutralidade se deve pela orientação que ambos os partidos tomaram desde o começo, que foi exatamente levar “o embate entre si até as últimas consequências” pontua.

O eleitor deve concentrar as suas pesquisas para avaliar qual melhor decisão a ser tomada no próximo dia 31. É preciso agora entender quem tem mais capacidade de dirigir o país em meio a tantos caos estabelecidos pelos presidenciáveis, que têm priorizado mais o ataque mútuo e esquecido de estabelecer em primeiro plano seus objetivos possíveis para os quatro anos que seguirão.

Vamos aguardar. 


Por Tamyris Torres

Um comentário:

  1. Marina não tem nada em comum com Dilma e muito menos com Serra.
    Apoiar qualquer um dos dois seria contraditório com o próprio discurso da candidata.
    A neutralidade foi à melhor opção.
    A pergunta agora é: Você quer o Serra e a volta de um governo para a classe alta ou a Dilma que o Lula (o melhor presidente que esse pais já teve digam o que for) aponta como sua sucessora.

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